sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Você se considera uma pessoa de "Sorte"?

   Psicologicamente falando…quando nascemos a nossa vida é um livro com páginas em branco…que vão sendo preenchidas de acordo com o tempo e principalmente, com as nossas vivências e experiências, boas e ruins!
   No decorrer da vida, vamos acumulando experiências, e se elas forem, em sua maioria ruins….podemos nos tornar inseguros, negativos e pessimistas!
   A maioria das pessoas vive grande parte do seu tempo dominado pela mente. E a mente quando é ou está negativa, costuma criar problemas, pois nos faz olhar para a vida de forma pessimista.
   Quando estamos dominados por este negativismo, tendemos a relembrar as experiências negativas do passado, imaginando que eles se repetirão e, de alguma forma, atraímos esse tipo de energia negativa.
   O que conseguimos com isso? Apenas criar mais e mais problemas, porque a nossa mente tem a força de gerar certas situações, através da forma-pensamento, ou seja, materializamos os nossos pensamentos!
   Uma forma de mudar esse padrão negativo de energia mental é condicionar a mente para achar uma saída satisfatória…É acreditar que para cada problema há uma solução!
   Esta não é uma tarefa fácil, pois a mente, quando está programada para o negativismo ou condicionada a sabotar as possibilidades de satisfação e progresso…tende a reagir, tentando por repetidas vezes, manter este circulo vicioso de negatividade!
   Por isso, é muito importante que mediante lembranças negativas do passado, sejam colocadas imediatamente, as boas lembranças. Isso ajuda a mudar a freqüência dos pensamentos…e alimentar uma energia muito mais positiva!
   Esse é um condicionamento ou reprogramação mental para exercitar a autoconfiança e a fé na vida!
   Vou dar algumas dicas de como trabalhar a mente para ser mais otimista e viver com mais disposição.
1. Quando se sentir pessimista diante de uma situação pare para refletir. Tente observá-la como se não tivesse nada a ver com você. Escreva pelo menos três aspectos positivos sobre essa situação.
2. Quando reconhecer que acabou de fazer um comentário pessimista, diga a si mesmo que não precisa dessas afirmações negativas!
3. Exercite a imaginação positiva com otimismo e defina as mudanças de idéias e comportamentos que deve adotar para viver melhor.
4. Utilize a sua imaginação criativa: quando perceber que está a ponto de enfrentar uma situação tensa ou difícil, antecipe-se criando novos modelos de resposta, imagine como gostaria de reagir, o que gostaria de dizer e fazer naquele caso específico. Isso ajuda a encontrar as saídas!
5. Não atribua aos outros a culpa pelo seu pessimismo. Lembre-se você é o único responsável por seus pensamentos, sentimentos e atitudes! Não importa o que os outros façam ou digam. O importante é como você vai lidar com isso!
6. Se alguém fizer um comentário negativo a seu respeito, não tome isso como verdadeiro! Reveja a situação e procure os aspectos positivos omitidos por ela.
7. Imagine-se como um simples expectador da sua própria vida. Como se estivesse vendo a sua vida atual e os seus problemas, numa tela de cinema. Apenas observe! Perceba como essas questões ficam pequenas quando vistas de fora.
8. Crie o hábito de anotar cada experiência bem sucedida, especialmente aquelas em que você conseguiu combater o pessimismo. Isso tornará mais forte na memória a mudança da sua maneira de ver as coisas e facilitará a repetição da atitude no futuro.
9. Tenha consciência e controle sobre os seus sentimentos. Isso ajuda a reagir de modo mais adequado e a não ter atitudes emocionais impróprias ou indesejáveis.
10. Procure sorrir diariamente - Há uma íntima ligação entre a mente e o corpo, e por esse motivo o seu cérebro "lê" o comportamento de sorrir e produz endorfinas, o resultado é uma sensação boa.
11. Permita-se desfrutar momentos de bem estar e felicidade. Não adie nada que lhe possa proporcionar alegria
12. Lembre-se com mais freqüência dos bons momentos vividos.
13. Esteja aberto para lidar com o imprevisto! Quando acontecer algo que não espera, reflita: "não esperava por isto, mas foi bom porque me traz novas possibilidades de......".
14. Mantenha constantemente encontros agradáveis , atividades e exercícios físicos. Os exercícios físicos aliviam a depressão. Depois de 20 minutos de atividades ritmadas o cérebro produz endorfinas, que são anti-depressivos naturais.
15. Tranqüilize a sua mente através da meditação, yoga, musica, relaxamento, massagem ou Reiki.
16. E finalmente, tranqüilize o seu espírito através de uma prece. Isso ajudar a canalizar as boas energias e a conectar-se com a espiritualidade!
   Quantas vezes ouvimos alguém dizer: “Puxa, o fulano(a) é uma pessoa de sorte”! Tudo que ela faz dá certo! Tudo que quer consegue!
   Mas na maioria das vezes, o que acontece é que essas pessoas, chamadas de sortudas, simplesmente sabem aproveitar as oportunidades para construir a sua vida e alcançar os seus objetivos.
   Elas têm garra, determinação e procuram evoluir para desempenhar da melhor maneira possível os seus projetos!
   Elas não são do tipo que se deixam contaminar por pensamentos negativos ou destrutivos…o que é pior ainda!
   Devemos ter sempre em mente que as oportunidades surgem como resultado daquilo que construímos e da forma como pensamos. Raramente se devem a obras do acaso.
   Ainda que seja uma simples obra do caso…se a pessoa não estiver preparada, ligada, ela não vai nem perceber e nem aproveitar a oportunidade.
   Diante das oportunidades, se a pessoa manter certos pensamentos como:
. Não sei se sou capaz;
. Não sei se posso;
. Esmola de mais o santo desconfia;
. Eu não mereço tudo isso;
. É sorte de mais para mim….
. É muita areia pro meu caminhãozinho e etc…
   É claro que com esta visão negativa, vai fracassar mais uma vez…confirmando assim a sua crença interior de que nasceu pra sofrer ou para ser azarado!
   No entanto, as derrotas muitas vezes são muito mais decorrentes da própria baixa auto-estima e insegurança, do que pela falta de sorte.
   Às vezes a sorte até bate na porta…mas a pessoa está tão condicionada a lamentar-se e tão preocupada e envolvida com seu próprio sofrimento…com pena de si mesma, que não ouve a sorte batendo….E aí, ela certamente vai embora!
   Por isso, é preciso estar atento…antenado. Compreendeu?
   Cada um deve correr atrás da própria sorte, com fé, otimismo, confiança e inteligência! Sós assim, vai poder estar no lugar certo, na hora certa e fazer a coisa certa!
   A vida certamente nos situações agradáveis e desagradáveis…Mas temos que reagir! Se você continuar tendo as mesmas atitudes, certamente vai continuar tendo os mesmos resultados!
   Aprenda a lidar com as adversidades e se dê uma nova chance… pra que a vida possa lhe dar também novas e melhores oportunidades!
   Perceba que é muito mais fácil ser positivo do que negativo... porque, os pensamentos e atitudes positivas, geram e transmitem força, confiança e vontade para lutar e vencer!
   Ao passo que o negativismo gera falta de energia, insegurança, paralisia e frustração!
   Pare de sofrer…de achar que não nasceu para vencer, para ter sorte ou ser feliz! Cada um colhe o que plante…se você optar por plantar erva daninha…não vai ficar depois se lastimando por isso. A escolha é sua! Você decide o que quer para a sua vida!
   Se você deseja crescer, evoluir, prosperar se realizar faça por merecer! Você tem que pensar positivo…Mas não basta ficar pensando…Tem que agir!
   Agora, por outro lado, se você realmente faz a coisa certa, com coerência, prudência e sabedoria, mas nada dá certo...com certeza algo está errado, porque se não for conseqüência das atitudes, pode ser conseqüência da espiritualidade, como karmas ou bloqueios espirituais, do tipo obsessores ou feitiços.
   Se a espiritualidade estiver atuando contra você, certamente a sorte fiacará bem longe! Nesse caso, você deve buscar ajuda espiritual para vencer essas barreiras!  
   Seja como for, lembre-se de que você é capaz de obter o que deseja, desde que esteja protegido espiritualmente e realmente preparado, com a mente o coração em harmonia.
   A possibilidade ou impossibilidade está em sua mente…em sua forma de pensar e de agir!
   Atitudes produtivas conduzem a ações produtivas!
   E para agir…tem que haver uma concordância entre a mente e o coração…ou seja, o equilíbrio entre o racional e o sentimental. A falta dessa concordância, ou dessa permissão interna, gera o impasse...e aí, nada acontece. A pessoa se vê diante de possibilidades, mas não consegue optar…ou pelo menos fazer a melhor escolha!
    É como estar numa bifurcação ou numa encruzilhada e não saber qual caminho seguir! Às vezes, a pessoa dá a sorte de pegar o caminho certo…mas se isso não acontecer, é preciso saber retomar, procurar e descobrir esse caminho!
   Algumas pessoas até retomam…mas resmungam pra caramba!
   Por incrível que pareça…tem muita gente que escolhe o caminho errado! E mesmo sabendo que está errado, que não vai levar ao lugar desejado… ainda assim permanece nele!
   Sabe aquele tipo de pessoa que diz: “Ah, eu vou ter que voltar tudo de novo? Não vou não….eu fico aqui mesmo!
   Por outro lado, tem gente que mesmo pegando um caminho, aparentemente errado, logo pensa: “Eu não estou aqui por acaso. Vejamos o que este caminho tem a me mostrar”!
   E curiosamente, começa a explorar o local. E de repente, não mais que de repente…descobre uma mina de ouro, de diamante ou de petróleo…ou mesmo uma pessoa muito especial!
   Aí eu pergunto: Será uma questão de sorte? De oportunidade? De Inteligência?
   O que você acha?
   Por isso, antes de dizer que você não tem sorte…pense nas suas atitudes, pensamentos e sentimentos. Isso certamente vai te fazer parar pra pensar e reformular o seu conceito sobre a sorte, e quem sabe, até atraí-la.
   Assim espero!
   BOA SORTE!
Maria Barthaly

Espaço Esotéryc
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Como anda os seus sentimentos? Você tem negligenciado as suas emoções?

                                              A ILHA DOS SENTIMENTOS

   Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.
   Pegaram os seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco na ilha, antes que ela se afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse: - Riqueza, leve-me consigo.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para si.
Ele pediu ajuda à Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar o meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza, leve-me consigo.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:
- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- E a sabedoria então respondeu: Porque só o Tempo é capaz de entender o 'AMOR'

   Cada família de acordo com a sua origem tem os seus padrões, seu ritmo, suas regras e valores, ética, moral, religião, conceitos e preconceitos, crenças e descrenças.
   Muitas pessoas vivem apenas para trabalhar, estudar, pagar suas contas, constituir uma família, melhorar seu padrão de vida, etc. Ou levar uma vida, medíocre, infeliz, sem entusiasmo e sem realização. Seguindo regras e padrões que a sociedade considera como normais e, portanto, aceitáveis.
   Mas, viemos a esse mundo para crescer, evoluir e reeducar o nosso interior.
   Buda dizia que o rei mais nobre de todos os reis é aquele que é capaz de dominar a si mesmo.
Portanto, o grande desafio é: Como superar os medos, preocupações, problemas e as inseguranças que nos afligem?
   Para se superar, ter um autodomínio é preciso ter consciência de si mesmo, expandir a consciência, sair da ignorância, da ilusão, do véu de escuridão, que nos impedem de sermos mais lúcidos e conscientes. Esse véu, Buda chamava de Véu de Maya, que é o véu de ilusão, do desconhecimento da verdade. Kardec, chamava-o de Véu do Esquecimento, e os sábios Sacerdotes Egípcios de Véu de Isis.
   A consciência de si mesmo, só surge quando se entra em contato com o seu eu interior – isto é, com seus sentimentos e desejos.
   Existem cinco emoções básicas, autênticas, inerentes ao ser humano: medo, raiva, tristeza, alegria e afeto.
   Aprendemos a classificar essas emoções como boas e más.
   Geralmente, observamos permissões ou proibições para expressar determinados sentimentos.
Por exemplo, algumas famílias não permitem a manifestação da raiva, enquanto outras sentem dificuldade em demonstrar afeto.
   Quando se tem a liberdade de sentir e de expressar livremente os verdadeiros sentimentos, sem máscara, sem disfarces, cria-se uma atmosfera de liberdade e confiança entre os membros da família, e esta confiança se estende pela vida afora.
   As proibições para sentir ou expressar raiva, tristeza e medo, geram uma série de problemas na vida da criança, acompanhando-a por toda a vida, criando dificuldades em suas relações afetivas, profissionais e sociais. É muito comum ouvirmos:
- Homem que é homem não chora.
- Homem que é homem não tem medo.
- Você parece uma manteiga derretida!
   Estas são frases freqüentes que muitos garotos escutam em sua família.
   É muito importante reconhecer e admitir os seus verdadeiros sentimentos e expressá-los adequadamente, pois isso evita, entre outras coisas mais, as doenças psicossomáticas.
   Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 20% da população do planeta manifesta vários tipos de doenças psicossomáticas por encontrar dificuldade de lidar com suas emoções.
   Além da gastrite, existem outras doenças de origem emocional:
- distúrbios cardiovasculares (infarto, derrame, hipertensão);
- dores crônicas (dor nas costas, cefaléias, fibromialgia);
- síndrome da fadiga crônica (cansaço constante);
- afecções dermatológicas (queda de cabelo, psoriase, herpes, vitiligo);
- doenças endócrinas (diabetes tipo dois, hiper ou hipotireodismo);
- problemas gastrointestinais (diverticulite, diarréia, prisão de ventre, gastrite, síndrome do intestino irritável);
- problemas respiratórios (asma, rinite alérgica);
- distúrbios imunológicos – doenças auto-imunes (lúpus, artrite reumatóide, depressão imune inespecífica).
   Partindo do pressuposto de que o ser humano é mente, corpo e espírito, além das doenças psicossomáticas, existem também as doenças espirituais, as enfermidades da alma, provocadas pelos espíritos obsessores (seres desencarnados).
   Esses seres desencarnados manipulam o campo energético do enfermo, criando vários sintomas físicos, tais como febres, inflamações, dores e outros sintomas orgânicos sem uma causa específica, confundindo o raciocínio clínico do médico e dificultando o tratamento adequado.
   A obsessão espiritual, popularmente conhecida por encosto, na qualidade de doença de origem espiritual, ainda não é reconhecida pela medicina oficial. No entanto, este fato vem sendo constatado desde o início da humanidade.
   Há inclusive relatos de uma passagem bíblica, onde Jesus Cristo transferiu espíritos malignos dos obsediados para os porcos! Notamos, portanto, que os obssessores vem atuando negativamente há muitos séculos.

   Vamos agora analisar as suas atitudes. Como você age no seu dia-a-dia.
- Você é inseguro(a)?
- Duvida de sua capacidade?
- Tem medo de fracassar ou não admite fracassos?
- Está sempre se cobrando perfeição em tudo que faz?
- Fica muito preocupado(a) com a opinião alheia, com o que os outros pensam a seu respeito?
- Está sempre querendo agradar os outros?
- Tem dificuldade de dizer não e desagradar às pessoas.
- Está sempre disponível mesmo quando não está afim de colaborar?
- Se nega algo, fica se remoendo, se culpando?
- Está sempre se comparando com os outros, se sentindo inferior?
- Fica constrangido ou desconfiado quando recebe um elogio?
- Sente necessidade de justificar a maioria de suas atitudes?
- Consegue reconhecer os seus erros, ou não os admite?
- Tem dificuldade em expressar os seus sentimentos, ou demonstra o contrário do que está sentindo?
- Você concorda com as regras da religião, da sociedade e da cultura a qual pertence?
- Você costuma concordar com o que os outros te falam, sem questionar ou analisar com neutralidade?
- Você repete o que as pessoas falam?
- E a tua vivência? O que a sua alma sente?.
- O que é uma pessoa segura para você?
   Pra mim, é aquela que sente, que escuta a voz de sua alma, da mente e do coração e que age de acordo com isso!
   Bem, se você respondeu sim a maioria das questões, é preciso mudar de atitude urgentemente! Você está agindo de forma inadequada e desperdiçando tempo e oportunidade para ser feliz!
   Cada ser humano é único, singular. Você é único, portanto, não se compare com os outros!
   Quando a pessoa não segue o seu modo de ser, não respeita a sua essência, procurando apenas seguir padrões pré-estabelecidos pela família e pela sociedade, como: religião, dogmas, conceitos e filosofias, das quais no fundo não aceita… acaba entrando em conflito existencial e social.
   Não negue os seus sentimentos, não negligencie suas emoções..não minta para você mesmo, fingindo que está tudo bem, quando lá no fundo você sabe que não está…isso só vai contribuir para que você fique cada vez mais infeliz, triste e doente… Trabalhe as suas emoções….
   Nada melhor do que ser verdadeiro consigo mesmo e com os outros… um diálogo franco, aberto traz crescimento. Uma boa conversa, é aquela que é dita na hora certa e do jeito certo - isso impede que se acumule cada vez mais: mágoa, rancor, revolta e ressentimentos.
   Muitas vezes você esconde o que pensa, por medo de magoar ou perder alguém, e com isso, só vai aumentando os problemas…vai minando, deteriorando os relacionamentos….
   Corre o sério risco de explodir em hora errada, local errado e até mesmo com a pessoa errada…
   Escondendo emoções…você não permite que o outro perceba que está te magoando…e a situação se torna repetitiva. Isso pode ocorrer com você também…você pode não estar percebendo as suas atitudes para com o outro…Pense nisso!
   Se você se aceitar como um ser individual, estará a caminho da sua autoconfiança, se auto-valorizando e acreditando mais em si.
   Não queira agradar aos outros, pelo simples fato de agradar. Respeite, escute a voz da sua consciência. Aprenda a confiar em sua intuição e em suas sensações.
   Não seja apenas racional na forma de agir e de resolver os seus problemas. Lembre-se que o ser humano é composto por mente, alma e espírito, tendo emoções, reações e atitudes de acordo com a situação e o momento em que está vivenciando.
   Desenvolva a sua intuição, pois ela é uma excelente ferramenta para situações inesperadas, te apontando o caminho ideal.
   É preciso coragem para ser você mesmo, para manter imune a sua personalidade e os seus valores essenciais. Só assim, terá confiança si e uma vida mais saudável e produtiva.
   Não queremos dizer com isso que você não deva respeitar as regras e os padrões da sociedade, pois elas existem para ser respeitadas….O ser humano é um ser social, portanto, temos que respeitá-las, mesmo que não concordemos com algumas delas!
   Mas é preciso se respeitar também, respeitar o que você, pensa, o que você sente e o que você é!!!
   E não esqueça de perdoar…perdoar os outros e a si mesmo…pois só o amor e o perdão curam as feridas do coração.
   Maria Barthaly e Miguel Hadad

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sábado, 12 de junho de 2010

A DIFERENÇA ENTRE APEGO E AMOR

   Hoje quero falar sobre O Apego – Esse sentimento tão comum e que tantos problemas traz!

   O apego induz à cegueira...seja o apego ao dinheiro, aos bens materiais, à casa, a família e até mesmo ao amor! Isso porque contraria as nossas necessidades e nos impede de buscarmos as transformações e as mudanças que fazem parte da nossa evolução.
   Cada um de nós tem lá os seus apegos…e em nome desses apegos, agimos com egoísmo e mesquinharia! Quantos problemas, temos que enfrentar… quanto desgaste, quanto sofrimento, quando realmente temos que abandonar ou abrir mão desses apegos!
   Muitas vezes esquecemos que para evoluir temos que deixar certas coisas para trás…temos que virar a página da nossa vida, se quisermos realmente viver novas e melhores experiências.
   Por medo de renunciar aos nossos apegos, ficamos estagnados, desmotivados e descontentes. Não deixamos a nossa vida fluir, porque concentramos a nossas energia em torno de uma “falsa” segurança…por temermos o novo, o desconhecido. Como se não fossemos dotados de capacidade para lidar com novos desafios! Em fim, por insegurança, deixamos de viver a vida e de aproveitarmos o que de bom ela tem a nos oferecer!
   Há momentos em que temos que fazer escolhas….e isso nada mais é do que renunciar! Embora não tendo consciência, fazemos isso constantemente e, quase não percebemos.
   Inicialmente, todos nós dependemos do outro para garantir o nosso conforto e sobrevivência. Quando estamos na barriga da nossa mãe, nos tornamos totalmente dependentes dela e quando nascemos criamos a nossa primeira dependência com o mundo exterior, seja através dela ou de outro alguém, para nos amamentar, trocar, dar banho, nos aconchegar!
   E desta forma, vamos registrando em nosso inconsciente, a dependência dos outros, para suprir os nossos desejos, necessidades, alegria e satisfação.
   Não é de admirar que passemos então a esperar que o outro preencha todas as nossas carências e necessidades afetivas.
   É claro que uma relação harmoniosa torna a nossa vida mais prazerosa, nos faz sentir melhor…Mas não podemos esquecer que agora, enquanto adultos, é justamente a nossa força interior que nos faz viver ou sobreviver! É ela que deve manter acessa a chama da esperança para seguirmos sempre em frente, em busca da nossa realização.
Há vários tipos de Apego:
1. Apego ao ego: está relacionado a idéias e pensamentos fixos. Pessoas apegadas ao ego são menos compreensíveis e mais preconceituosas. Na vida cotidiana, estamos sempre pensando em termos de "meu espaço", "meu tempo", "meu trabalho", "meus pertences", "meus amigos", minha família, meu status, meu sucesso, meu amor….Quando trabalhamos o apego, permitimos que os outros realmente possam se tornar mais próximos de nós.
2. Apego à opiniões estreitas:  Acontece quando a pessoa é cabeça dura e insiste em idéias errôneas sobre si mesmo ou sobre os outros. Notamos isso, por exemplo, quando os pais exigem que seus filhos sejam como eles querem, projetando neles as próprias realizações.
3. Apego ao princípio do prazer:  Quando a pessoa é dependente de drogas, bebidas, jogos, chocolate, gula e sexo em demasia, estão apegadas ao princípio do prazer. No entanto, notamos também, pessoas apegadas ao principio da dor.
4. Apego ao princípio  da dor:  EX: Mulheres que costumam apanhar do marido, mas que justificam, dizendo que eles são trabalhadores e que não deixam faltar nada em casa!
5. Apego à visão limitada:  Ocorre quando a pessoa não consegue enxergar além de seu próprio nariz! Tem dificuldade em enxergar as necessidades, e os sentimentos alheios. Vivendo egoisticamente em seu mundo fechado!
   Muitas pessoas confundem Elo com Apego. O elo entre as pessoas ocorre naturalmente, onde cada um aceita incondicionalmente a forma de ser do outro.    Este elo persiste, apesar da distância e do tempo, ele transcende o nosso consciente. Ele simplesmente existe.
   Mas, tem ainda um elo que é fundamental: O elo com a nossa própria alma, com nosso próprio ser! Quando nos amamos e nos respeitamos estamos em paz, em equilíbrio com a nossa alma, e isso, nos permite evoluir conscientemente.
   Quando não estamos devidamente conectados a nossa própria alma, temos a impressão de um grande vazio interior. Temos a impressão de que estamos fragmentados, divididos entre a razão e a emoção!
   O apego nada mais é, do que um sentimento de sofrimento, de controle e, aprisionamento. O apego nos dá, a falsa ilusão de satisfação e de amor.
   Na realidade, o apego nada mais é, do que falta de segurança, de auto-estima e de imaturidade afetiva!
   Apego é diferente de amor! Segundo a Psicanálise, o apego é "uma forma imatura de amor" e implica em uma simbiose, que impede a manifestação da identidade de cada um. Esse tipo de relacionamento simbiótico é controlador e egoísta. Ao passo que o amor verdadeiro e incondicional procura preservar a identidade e a liberdade do outro.
   Quando há respeito, pela forma de ser do outro, o amor pode durar. Mas, quando o sentimento é apego – o amor deixa de existir, porque sufoca o seu desenvolvimento, e a própria troca afetiva.
   Isso é comum no comportamento de muitos pais, que pecam, por confundirem amor com apego aos seus filhos. Isso acaba limitando o seu desenvolvimento psíquico, gerando recalques, revoltas e frustrações!
   Muitas famílias não permitem que seus filhos façam as suas próprias escolhas e tomem as suas próprias decisões, interferindo assim, na sua personalidade e livre-arbítrio, os tornando infelizes! O vínculo amoroso familiar é fundamental, mas não deve haver apegos simbióticos e egoísticos!
   A mãe, por exemplo, que ama seu filho de verdade, entende que ele é um ser único e separado dela, que tem vida própria e experiências a serem vividas. Em seu íntimo, ela sabe que não pode proteger seu filho a vida inteira e que ele precisa explorar o seu próprio caminho e cumprir a sua missão na vida!
   O apego é uma forma de dependência baseada no ego; o amor é o não-apego e baseado no espírito.
   O Amor e o Apego não são a mesma coisa! Quanto menos apegado…mais se pode amar!
   O Apego geralmente ocorre, entre as pessoas mais jovens e imaturas, onde a instabilidade emocional está muito presente e esta dependência se manifesta. O apego passa a ser, então, fonte de grande sofrimento e ansiedade.
   Quando centramos nossa atenção demasiadamente nas pessoas que queremos bem, corremos o sério risco de desfocarmos a atenção sobre nós mesmos. Nos colocando em segundo plano, nos anulando em função do outro. Isso fatalmente vai gerar cobrança, culpa e remorso…pelo tempo perdido!
   O Apego é o reflexo de uma mente doentia, que impede a pessoa de viver adequadamente o presente e de idealizar o futuro, pois que, com medo de perder…acaba perdendo a si próprio, seus valores, sua identidade, suas motivações e, principalmente, a oportunidade de saber o quanto é capaz!
   Mas, infelizmente, o apego não ocorre apenas a nível de pessoas ou objetos….também ocorre com os sentimentos, especialmente, os negativos, como: mágoas, rancores, ressentimentos e decepções com os outros. Algumas pessoas podem perder até anos de suas vidas, cultivando esse apego aprisionante, que em nada acrescenta.
   Não só nos apegamos aos outros, como também, fazemos com que os outros se apeguem a nós. Tem pessoas que tem uma habilidade incrível, em tornar o outro dependente emocionalmente, financeiramente e até fisicamente, como um meio de controle, e manipulação. Simplesmente não permite que o outro cresça, para não se tornar independente, não se desapegar! E é desta forma, que os relacionamentos vão se deteriorando, criando cada vez mais, pessoas insatisfeitas, dependentes e inseguras!
   Usamos várias desculpas, para justificar nossos apegos e nossa resistência às mudanças. Mas, quando relutamos às mudanças e ao fluxo natural da vida somatizamos os lixos emocionais, na forma das mais variadas doenças.
   Já o desapego atrai a criatividade, novas experiências e novos caminhos.
   Livre-se do que você não quer mais, para dar lugar ao que você quer! Livre-se do que não te convêm, para dar lugar ao que te convêm!
   A vida é como uma gaveta! É preciso fazer uma faxina, uma arrumação de vez em quando…pois se ficar socando, guardando tudo que não serve mais…vai ficar lotada, impedindo que você guarde outras coisas mais importantes!
   Tem pessoas que tem uma grande dificuldade em desfazer-se das coisas. Juntam um monte de coisas sem nenhuma utilidade…simplesmente porque as fazem lembrar de uma determinada época, pessoa ou situação.
   Temos sempre que ter em mente, que o Amor implica em Desapego, Liberdade, Respeito e Colaboração!
   É falando em respeito….é preciso dar espaço para que aquela pessoa, tão importante em sua vida…seja lá quem for…marido, esposa, filho, amigo…para que tenha a liberdade para respirar e fazer suas coisas, coisas que não necessariamente queira fazer com você. Cada um de nós tem uma quantidade determinada de energia para investir na própria vida. Apegar-se demais aos outros é desperdiçar a própria energia.
   O apego é a maior escravidão. Aquele que se apega, renuncia ao direito de liberdade. O apego é uma das maiores ilusões da vida terrena! O sofrimento do apego tem início quando acreditamos ser donos, especialmente das pessoas. Quando acreditamos que os outros nos pertencem, ou fazemos crer que pertencemos aos outros….criamos um terrível jogo emocional, causador de muitos conflitos, que muitas vezes, se repetem por inúmeras situações e encarnações, criando assim os relacionamentos cármicos. E o pior de tudo, é que muitos chamam isso de amor!
   O amor incondicional é desapego e desapego é amor incondicional... é querer a felicidade e o bem estar do outro e de si mesmo. E só podemos realmente amar o outro quando também nos amamos e nos respeitamos.
   Infelizmente, tem pessoa que possui um apego tão profundo e doentio, que faz qualquer coisa para evitar o desapego do outro. Acaba optando por ser infeliz, simplesmente para não permitir que o outro seja feliz…mantendo assim, um relacionamento desgastante. Prefere renunciar a própria felicidade a ter que renunciar ao outro, que é o objeto de seu apego!
   O apego alerta para um erro grave - o desrespeito para com o limite do outro. O apego desmedido sufoca, aprisiona, acorrenta. Ao contrário, o amor cuida, protege, não sufoca...
   E ninguém gosta de sentir-se sufocado…Muitas pessoas, por receio de magoar, de ferir o outro, ou de provocar um rompimento, acabam anulando suas vidas, cedendo muito, numa renúncia descabida e doida. E a cobrança depois é inevitável.
   Mas na realidade ninguém de fato respeita quem se anula. Não há valorização e reconhecimento quando existe anulação! Afinal, se a própria pessoa não se dá valor, como ela espera ser valorizada? Cada um é responsável por sua vida, pelas escolhas amorosas, por sua dor ou felicidade.
   O excesso de ciúme também é apego, pois vem embutido num sentimento de posse e de manipulação. De tanto querer deter o outro, querer impor as suas condições e regras, acaba justamente dando ao outro asas para voar…Como um passarinho que fica preso numa gaiola, vendo a vida lá fora passar…Na primeira oportunidade que encontrar a portinhola aberta, ele pode escapar e voar para longe, e desfrutando a liberdade de tão agradável vôo, talvez não queira mais voltar!!!
   Nada é definitivo, nem o sofrimento e nem a felicidade. O que pode ser definitivo é a paz dentro do coração, a consciência tranqüila.
   Claro que amar e ser amado é - sem dúvida - uma das melhores coisas da vida. Compartilhar a existência com outra pessoa, na qual encontramos cumplicidade, amizade, apoio, compreensão e carinho, torna a vida muito mais agradável.
   Entretanto, cada um precisa estar inteiro consigo mesmo, ter uma boa dose de autoconfiança e auto-estima para não correr o risco de se deixar contaminar pelos apegos.
   Quando as coisas se tornam realmente difíceis, é preciso buscar uma saída para vencer as dificuldades e construir um relacionamento profundo e verdadeiro. É preciso estar consciente de seus atos e aceitar a sua parcela de responsabilidade em manter todo e qualquer vínculo de relacionamento. Só assim, a pessoa é capaz de desapegar-se de seus apegos e ser realmente livre para viver a plenitude do amor!
   Espero que todos saibam transformar os apegos em elos. E os elos em verdadeiro amor….Que aprendam a deixar a vida fluir e a alma evoluir!
   Que saibam reconhecer que, quando os olhos perdem o brilho é porque a alma está insatisfeita! É preciso ouvir os sinais da alma e ter a coragem de abrir-se para o novo! Inovar, renovar, mudar as atitudes e não temer desapegar-se do que é aprisionante, em fim, do que não tem mais valor ou sentido na vida…Só assim, você verdadeiramente será feliz!!
    Se você precisa de alguém para ser feliz, isso não é amor: É CARÊNCIA.
   Se você tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo sabendo que não é amado, isso não é amor: É FALTA DE AMOR PRÓPRIO.
   Se você acredita que sua vida fica vazia sem essa pessoa; não consegue se imaginar sozinho - isso não é amor: É DEPENDÊNCIA.
   Se você acha que o ser amado lhe pertence; sente-se dono(a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo; não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio, isso não é amor: É EGOÍSMO.
   Se você não sente mais desejo pela pessoa, porém sente algum prazer em estar ao lado dela, isso não é amor: É AMIZADE.
   Se seu coração palpita mais forte; o suor torna-se intenso; apenas em pensar na outra pessoa, isso não é amor: É PAIXÃO.
   Só quando sabemos realmente o que é o amor, excluímos da nossa mente o apego e do nosso coração o rancor – permitindo, assim, que o tempo transforme o que é AMOR em ETERNIDADE!

                                                                                                    Maria Barthaly e Miguel Hadad.
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

"Ainda há Tempo"!

O Tempo é o “Senhor da Sabedoria”. O tempo ensina, mas também nos mata! Mas nenhum tempo é perdido…Quando o viver faz sentido!


O tempo é muito lento para os que esperam.

Muito rápido para os que tem medo.

Muito longo para os que lamentam.

Muito curto para os que festejam.

Mas, para os que amam, o tempo é eterno!

Se tivessemos consciência de como a nossa vida passa depressa, do quanto nossa vida é efêmera, pensaríamos duas vezes antes de jogar fora às oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Geralmente, não damos os devidos cuidados a nós mesmos e aos outros. Nos entristecemos por pequenas coisas e perdemos preciosos minutos, dias e anos de nossas vidas.

Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto desejamos, porque algo em nós impede essa aproximação… Não damos um beijo carinhoso, porque não estamos acostumados com isso…E não dizemos o quanto amamos ou gostamos, porque achamos que o outro sabe o que sentimos.

E assim vamos vivendo, dia após dia… fechados em nosso mundo interior. Achamos que nunca temos o suficiente. Cobramos dos outros, da vida, de Deus e de nós mesmos!

E o tempo passa…passamos pela vida! Não vivemos, sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa, além de reclamar e se lastimar!

Até que, de repente acordamos e olhamos para trás. E então nos perguntamos: E agora? E num diálogo interno, a nossa maturidade pergunta pra a nossa juventude: “O que fizemos com a nossa vida”? Com os nosso sonhos…desejos …metas?

E sentimos então, uma grande dor no peito…pelo tempo perdido, ou não aproveitado! E aí...voltamos a nos perguntar: “Será que ainda dá tempo”?

Mas hoje, neste exato momento….você pode fazer o tempo trabalhar a seu favor…Pode sim, e deve. Deve buscar o que falta para completar a sua vida, a sua felicidade, para preencher os espaços vazios do seu coração…da sua alma!

Ainda tem tempo de reconstruir algumas coisas, realizar alguns sonhos, de dar um abraço amigo, caloroso, dizer uma palavra carinhosa, demonstrar afeto e agradecer pelo que tem!

Nunca se é velho ou jovem demais para amar…dizer uma palavra gentil… demonstrar amor e gratidão.

Não olhe para trás, o que passou…passou! Ficou no seu passado!

Vire a pagina da sua vida! Viva o seu momento presente e planeje o seu futuro…porque é lá que você vai viver!

Olhe pra frente! Siga em frente, construa o seu futuro…um futuro melhor, com esperança, garra e determinação!

Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda te pertence! Pense…Se você está lendo isso é porque ainda há tempo…Não o perca mais!

Lembre-se: Você não pode mudar o seu passado, mas pode começar a escrever uma nova história a partir de agora!

O tempo é realmente muito precioso…e cada minuto que passa, não volta mais. Ele é o mesmo para todos… mas cada um o vive de uma maneira. Para alguns o tempo é aproveitado, para outros é desperdiçado!

Algumas pessoas reclamam que o tempo não passa, outras reclamam que o tempo anda depressa demais. Enquanto algumas matam o tempo, jogando conversa fora, falando mal dos outros, se preocupando com a vida alheia, fazendo fofoca, outras, tem uma vida frenética, acelerada …com inúmeras atividades e não tem tempo para usufruir as coisas mais simples da vida…. que na maioria das vezes são as mais gratificantes

Ao contrário, tem gente que se preocupa tanto com os demais que não tem tempo para si mesma…está sempre ocupada, cuidando de alguém, correndo pelos outros, resolvendo problemas alheios e no final…não sobra tempo para cuidar da sua própria vida e do seu bem estar…E quando acorda, já desperdiçou muito do precioso tempo que Deus lhe deu! Não quero dizer com isso, que não devemos nos preocupar com os outros…claro que devemos, pois, se não nos doarmos, seremos egoístas, o que também não é nada bom!

Mas tudo na vida tem limite. Nenhum excesso é adequado!

É preciso buscar o meio termo. Devemos nos estruturar de forma que nos sobre tempo para cuidar dos deveres, das responsabilidades, mas também para o descanso, lazer e diversões…afinal ninguém é de ferro!

Vamos nos programar de forma que o tempo trabalhe a nosso favor, criando condições de curtirmos as pessoas que nos são preciosas, como familiares, amigos e naturalmente a pessoa amada!

Não devemos nos esquecer de que é preciso cuidar também da espiritualidade, e não apenas com o físico! Quanta gente esquece de fazer uma oração agradecendo pelas suas conquistas! Geralmente oram quando estão diante de uma situação muito difícil. Por isso, vamos agradecer diariamente por tudo que conquistamos e por tudo que ainda o Tempo certamente há de nos trazer!
Namstê!
Mara Barthaly

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

"REENCARNAÇÃO E VIDAS PASSADAS"

    A  curiosidade do ser humano em relação a vidas passadas não é de hoje. Várias correntes do pensamento filosófico e religioso pregam o retorno à vida, tantas vezes quantas necessárias até a perfeita evolução espiritual. Outras, de origem oriental, dizem que os renascimentos são constantes, sendo seu limite um mistério. Ultimamente até a ciência, através da física quântica, tem se interessado pelos fenômenos inexplicáveis. Reconhece que existe alguma estrada que poderia nos ligar a um registro cósmico que guarda informações do passado. Este mesmo pensamento é encontrado no fenômeno que C. G. Jung, notável psicólogo suíço, chamou de sincronicidade.
    Historicamente falando, a teoria da reencarnação é tão antiga como a história do próprio homem. Os povos orientais sempre se mostraram sensíveis à crença na reencarnação, aceitando-a e atribuindo-lhe um grande destaque religioso. O budismo e várias seitas hindus sempre acataram a reencarnação da alma. O mesmo podemos dizer dos primeiros cristãos, dos antigos egípcios e dos antigos gregos, que tinham na reencarnação um dos pontos básicos de suas crenças. No Tibet, o Dalai Lama é considerado a reencarnação do seu antecessor. Pitágoras, o grande matemático, afirmava ter sido Euforbos, filho de Pantos.
   O próprio Kardec reconhecia ter sido, em uma de suas encarnações, um sacerdote druida, motivo que fez com que adotasse o pseudônimo Allan Kardec.
   O espiritismo admite a reencarnação como o processo das existências sucessivas, retomando o espírito do mesmo ponto evolutivo em que se encontra para um novo aprendizado ou para restabelecer o equilíbrio perdido em fases anteriores. Os relatos de reencarnação também estão presentes nos depoimentos de grandes santos e doutores da igreja.
   Orígenes, sábio cristão e mestre da igreja, ensinava que "todas as almas chegam a este mundo fortalecidas pelas vitórias ou debilitadas, pelas derrotas de uma vida pregressa”. Dizia que o nosso lugar neste planeta é determinado por nossos méritos ou deméritos do passado". Essa afirmação traduz sua ampla confissão da sua crença viva na reencarnação da alma.
   São Gregório, Bispo de Nissa, afirmou que "a alma precisa purificar-se e isso não acontecendo durante a vida na Terra, deve ser realizado em outras vidas futuras".
   Na índia, até hoje, admite-se a reencarnação da alma em corpos humanos, podendo a mesma retroagir e reencarnar em corpos de animais. A maioria das religiões que acreditam em reencarnação, a considera o caminho para a purificação e salvação.
   O Hinduismo, a religião em prática mais antiga do mundo, é unida pela aceitação do samsara, uma cadeia de nascimentos e mortes ligadas pela reencarnação. Controlar o samsara é a lei do carma.
  Os Hindus acreditam que todos os indivíduos acumulam carma durante uma vida. Boas ações geram bom carma, e más ações criam carma negativo. Ele não é determinado ou regulado por nenhum Deus; simplesmente é adquirido por um indivíduo e passado para suas vidas posteriores.
   Já o budismo fundado há 2.500 anos, incorporou a crença hindu na reencarnação. A maioria dos budistas, acreditam no samsara ou no ciclo de renascimento.
   Apesar da crença na reencarnação ser um elemento predominante de muitas religiões orientais, ela também foi ensinada no antigo mundo ocidental. Algumas antigas religiões greco-romanas acabaram influenciando a filosofia de famosos pensadores como Platão, que acreditava que a alma reencarnava repetidas vezes.
  É impressionante o número de relatos de pais que afirmam que seus filhos descrevem com convicção a lembrança espontânea de uma existência anterior!
   As lembranças espontâneas, mais comuns ocorrem entre 3 aos 7 anos de idade e, geralmente, quando as crianças estão em períodos de relaxamento. O humor pode variar, mas o tom de voz e o modo de falar são sempre diretos e naturais. Relatam algo que lembram, como sendo um fato ocorrido há umas emana ou há um mês. Podem usar palavras que não pertençam ao seu vocabulário habitual, ou falar com mais fluência e/ou confiança. Costumam aparentar paz no rosto ou apresentar um olhar vago.
   A criança pode falar de coisas que os pais sabem que não teve oportunidade de aprender ou tomar conhecimento; pode falar em uma língua desconhecida da família (há relatos de gêmeos que falavam aramaico entre si); quando relata um fato, é do seu ponto de vista, como, por exemplo, o que via ao afogar-se, ou ao ser atropelada.
   Há alguns comportamentos e/ou sinais típicos: fobias, habilidades espontâneas, talentos natos, sinais de nascença, defeitos físicos, fortes afinidades por culturas diferentes, ou por outra época ou aversões inexplicáveis. Podem apresentar lembranças de locais em que nunca estiveram.
   Os gatilhos que fazem disparar lembranças espontâneas podem ser os mais variados: - sons, odores, sabores, acontecimentos traumáticos, fotografias, filmes, visão de sangue e etc.
   Nestes casos os pais devem:
- manter a calma;
- respeitar os sentimentos;
- distinguir entre fantasias e lembranças verdadeiras;
- permitir que as emoções aflorem;
- esclarecer com cuidado o que é passado e o que é presente;
- reafirmar que agora está em outra vida, com um novo corpo e que é amado e aceito;
- manter um registro das lembranças; pois poderá ser útil futuramente, para a criança ou para os próprios pais.
   Mas a criança, e até mesmo o adulto, pode entrar em contato com suas vidas passadas também através dos sonhos.
   Tem um texto médico tibetano do século XI, onde narra que as lembranças de vidas passadas começam na 26° semana intra-uterina; as evidências médicas atuais confirmam que nesta fase da gestação já há evidências de sono REM (característico dos períodos de sonho).
   Podemos perceber que o sonho traz lembranças e conteúdos de vidas passadas quando:
. É muito vivo, dando uma impressão profunda de que é real.
. Quando os sonhos ou pesadelos são repetitivos, acompanhando a pessoa até a vida adulta.
. Quando se sente como outra identidade, sendo outra pessoa, em outro tempo e lugar, fala línguas diferentes durante os sonhos.
   Por isso, é sempre bom lembrar que as crianças podem ser almas antigas habitando corpos infantis, trazendo suas memórias celulares e genéticas.
   Quantas vezes você já teve a sensação de que já esteve em algum lugar sem nunca tê-lo visitado, já ter visto uma pessoa sem nunca tê-la conhecido. Ou simplesmente, ver a pessoa pela primeira vez, e de cara, ter uma empatia ou antipatia.
   Esse fenômeno é conhecido como: "Déjà vu" que significa "Já visto" em francês. Normalmente essa sensação vem acompanhada de uma forte emoção que pode despertar sentimentos diversos, negativos ou positivos.  Isso ocorre porque o espírito sobrevive à morte física e o inconsciente das pessoas armazena experiências e sentimentos ao longo de vidas sucessivas. Então, num dado momento, o inconsciente, despertado por uma visão, uma palavra, ou algum outro fato relevante traz ao consciente essas memórias provocando o fenômeno "Déjá vu". Como o inconsciente, nem sempre separa o passado do presente, ficamos com a impressão de que o fato refere-se à vida atual.
   O despertar dessas "memórias", também pode ser provocado intencionalmente, com o objetivo da cura psicoterapêutica, com o método chamado "TVP" - Terapia de Vidas Passadas, que é um método de tratamento da Psicologia, praticado por profissionais credenciados.
   A Regressão as Vidas Passadas é apenas uma das técnicas aplicadas à TVP. Na Regressão o paciente é levado a relaxar para permitir o acesso ao seu inconsciente. Nesse processo, surgem em sua mente, lembranças dessa vida (da infância, ou até mesmo da fase intra-uterina) ou de vidas passadas. O paciente pode citar nomes, descrever fatos, pessoas, e vivenciar intensamente a sua regressão.
   Através da Regressão, o paciente é levado a desvendar problemas do passado, dessa vida ou de outras, que possa, estar interferindo no presente. Quando finalmente, consegue separar acontecimentos passados de vivências presentes, o seu inconsciente é “reprogramado” para compreender a natureza de seus conflitos; dores físicas, traumas emocionais, problemas de relacionamento, etc., identificando-os com o passado e eliminando-os do presente.
   Embora muitos de nós não tenhamos lembranças conscientes de vidas passadas, nós não só estamos vivendo os efeitos do que provocamos naquelas vidas, como são aquelas mesmas causas que fizeram com que nascêssemos novamente.
   Muitas vezes as pessoas se deparam com uma atividade pela primeira vez, e se surpreendem ao verificar que possuem uma capacidade incrível para aquilo. Ou seja, ela não sabia que já sabia! É o caso do grande pintor e escultor Michelangelo, que criou: Davi e pintou os afrescos da capela cistina.
   Monzart… já era um prodígio no violino e no teclado desde a infância, onde começou a compor aos cinco anos de idade. Sem citar outros gênios da humanidade, como Leonardo Da Vinci, que desde cedo manifestou inteligência, sabedoria, criatividade, dons e talentos impossíveis de se obter em uma única existência.  São verdadeiros gênios com potenciais latentes que se manifestaram magnificamente
   Você sabia que as lembranças que traz de vidas passadas influenciam diretamente em seu dia-a-dia? Trata-se da sua herança astral, que você carrega de outras vivências. Isso quer dizer que todo mundo tem um carma e uma missão a cumprir aqui na Terra para conseguir ser feliz.
   Uma outra forma de abordar as vidas passadas é através da Astrologia Cármica e da Numerologia Kármica. Estas técnicas procuram resgatar as experiências de outras vidas, que com certeza influenciam sua vida atual, para resolver e compreender com maior facilidade os problemas e as atitudes que tem hoje. Isso significa que cada pessoa tem um carma em seu caminho e uma missão que deve cumprir para se purificar e alcançar seu crescimento. Através da Astrologia e da Numerologia se pode descobrir qual é o seu carma e qual a sua missão.
   Quer saber qual é a sua? Então, não perca tempo, descubra já tudo o que deve fazer para evoluir espiritualmente e encontrar a harmonia e paz de espírito!

Miguel Hadad   e  Maria Barthaly
 
Espaço Esotéryc
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sábado, 2 de janeiro de 2010

Doenças Psicossomáticas - Como lidar om as emoções negativas!

    Vivemos num mundo cercado pela doença. Seja ela física, psíquica, mental, congênita ou hereditária. Desde que o mundo é mundo, em cada época da história da humanidade, as ameaças provenientes das doenças, sempre estiveram presentes.
   O ser humano atualmente tem como característica da vida moderna, mais um fator agravante em seu quadro de anomalias e desequilíbrios: “as doenças psíquicas e mentais”. Todos sabem que os estados emocionais e as tensões podem desencadear doenças físicas ou orgânicas – e as doenças psicossomáticas, causadas pelo estresse, medo, tensão, excesso de preocupação, tristeza e angústia.
   O homem de hoje praticamente perdeu sua liberdade individual, sua essência. Segue padrões de comportamento que não são legitimamente seus, são impostos pela sociedade. Sem saber ou sem perceber, se arisca cada vez mais para atingir os seus ideais e objetivos, como; poder, fama, sucesso e fortuna, que na maioria das vezes, não lhe trazem nenhum sentido pessoal.
   O que se observa freqüentemente, é que a pessoa quando consegue atingir estes objetivos, acaba depois caindo em depressão, porque percebe que a felicidade não está ali. Apesar de ter acumulado riqueza e bens materiais, não conseguiu preencher o vazio de sua alma ou de seu coração.
   Quando a pessoa não consegue atingir os seus objetivos, fica pelo caminho, acreditando que não é feliz por não ter conseguido chegar lá! Sentindo-se desgastada e distanciamento de si mesma.
   Principalmente quando estabelece para si metas inatingíveis, fora da sua possibilidade e realidade!
   Poucas pessoas vivem intensamente o momento. É como se não houve o tempo presente! A maioria vive voltada para o futuro ou para o passado. Imagina que à felicidade e a realização estará no futuro. Luta por atingir certas metas, para no fim, descobrir que elas não trouxeram prazer ou aquilo que realmente esperava. E após anos a fio de luta, acaba se vendo frustrada, triste e sem energia…conseqüentemente, acaba se voltando para o passado, acreditando que naqueles tempos era feliz!
   A nossa cultura está estruturada de modo a dominar o indivíduo e a submetê-lo às suas exigências. E quem se submete totalmente, acaba infelizmente, conhecendo a tristeza, o desgaste, as doenças e a neurose.
   Hoje em dia as pessoas valorizam mais o “ter” do que o “ser”. Dá-se mais importância ao poder do que ao simples prazer de existir. Freqüentemente observamos que pessoas bem sucedidas materialmente acabam cometendo suicídio em pleno auge do poder, da riqueza e do sucesso. A razão disso está no fato de que a pessoa acaba vivenciando a angústia de não ver mais a saída de labirinto existencial que entrou. Não vê mais sentido em prosseguir naquele caminho, porém desconhece outros, bem mais simples e melhores. O que contribui para enveredar nos caminhos das drogas, da promiscuidade, da imoralidade e total ausência de limites, desrespeitando as regras da sociedade e manipulando os demais em seu benefício, demonstrando uma total pobreza de espírito!
   Não que o dinheiro e os bens materiais não sejam importantes, mas isso não é tudo na vida! O ser humano precisa de um pouco de cada coisa para ser feliz, principalmente da riqueza interior…pois essa é intocável, ninguém rouba, ninguém tira!
   E a riqueza interior só surge com a riqueza espiritual…é preciso ter harmonia entre a mente e o coração, entre a matéria e a espiritualidade! Nem tanto aos céus e nem tanto a terra. É o caminho do meio – como disse "Buda"!
   Nada pior do que a falta de paz interior, do que viver numa ansiedade intensa, deprimido, inseguro, angustiado e triste. A pessoa perde os seus próprios valores e persegue a si próprio, sendo atormentado cada vez mais pelo seu ego, num verdadeiro processo infernal.
   Enxergamos isso claramente quando lidamos com pessoas neuróticas ou psicóticas. Isso ocorre devido à repressão das forças espontâneas de prazer que surgem do inconsciente. O início desse processo pode surgir na vida intra-uterina (na barriga da mamãe) ou na tenra infância, quando os moldes neuróticos dos pais e da sociedade começam a exercer sua influência sobre a criança e a sua personalidade. Desde a fase intra-uterina, registramos todos os acontecimentos em nossa mente. Os fatos são interpretados pelo consciente como sendo positivos ou negativos e memorizados pelo inconsciente. São os fatos negativos que propiciam o aparecimento das doenças psicossomáticas. A criança aprende desde cedo a reprimir seus impulsos naturais e a submeter-se a vontades que não são propriamente as suas. Com isso, acabam moldando o seu caráter de acordo com o que lhes ensinam ou exigem. Esse processo cria os primeiros bloqueios energéticos, que refletem, nas características individuais: a repressão, a ansiedade, a angústia, o ódio, a revolta, a melancolia e o distanciamento de si mesmo.
  O ser humano precisa resgatar o seu legítimo direito de conhecer o seu próprio mundo interno, onde residem a serenidade, a calma, o prazer, o discernimento e a espiritualidade, valores fundamentais para a sua real evolução!
   Cada qual nasce com o seu potencial para o amor. Mas se não recebe e não da amor de modo conveniente, acaba por bloquear-se. Passa então a desenvolver a antítese do amor, isto é: o ódio que o torna agressivo e destrutivo. Passa pela vida sofrendo, fazendo do trabalho um meio escravizante de se manter; e é influenciado pelos mais diversos estímulos, que o impulsionam ao consumismo, à superficialidade e ao imediatismo.     Faz dos relacionamentos, que deveriam a princípio ser uma fonte e prazer e de gratificação, um verdadeiro caos, criando para si, para os demais e para a própria sociedade, um caminho árduo, doloroso e cruel.    Faz da família, que deveria ser a base, o alicerce para as crianças, um verdadeiro inferno.
Vive lutando, perseguindo a felicidade e o bem-estar, mas por caminhos inadequados.
   Como resultado de todo esse processo, temos uma vasta gama dos chamados sintomas emocionais como a ansiedade, angústia e a depressão.
   Escravo de si mesmo, o homem parece que desenvolveu a capacidade de negar-se e adaptar-se a condições que ele mesmo no fundo não aceita. Vítimas de suas ansiedades, conflitos e tensões, provocam o desequilíbrio familiar e social, gera as revoltas sociais, o controle repressivo sobre os demais, a luta das classes, os desníveis sociais, a pobreza, a violência e a guerra.
   Não podemos nos esquecer de que há uma relação direta entre o homem e o seu meio. O equilíbrio entre ambos é indispensável para que haja saúde emocional e física,assim como uma sociedade mais estruturada.
   “Somente cuidando da mente é que temos condições de manter a saúde”. O corpo reflete os nossos pensamentos e sentimentos. Somos o que pensamos!
   Todos sabem que a sobrecarga emocional gera nervosismo, irritabilidade, agressividade e doenças! Se as emoções são reprimidas, elas vão se acumulando até o ponto de explodir em um ponto fraco, ou seja, em algum órgão mais sensível. Na correria do dia-a-dia, acabamos esquecendo das nossas necessidades físicas e emocionais. Exigimos tanto do organismo, que num determinado momento, ele adoece, como meio de pedir socorro.
   Para os leigos a somatização é pura simulação, hipocondria, ou seja, mania de doença. Mas não se trata disso. É preciso aprender a enxergar o ser humano de forma holística: Mente, Corpo e Alma estão estreitamente ligados, e o desequilíbrio de um gera o desequilíbrio ou sobrecarga do outro.
   A somatização nada mais é do que um meio que o corpo encontra de colocar para fora as emoções. Podemos notar a exteriorização das emoções através de um simples resfriado, como também através de diarréia, herpes, enxaqueca, palpitações, sudorese, contraturas musculares, calor, tremor, travamento dos dentes etc.
   As somatizações tendem afetar o organismo, gerando por exemplo, moléstias no:
- Aparelho Endócrino: obesidade.
- Aparelho Circulatório: infarto e pressão alta.
- Aparelho Respiratório: bronquite e asma.
- Aparelho Digestivo: gastrite, colite e úlcera.
- Aparelho Genital: impotência e frigidez.
- Aparelho Locomotor: dor na coluna, juntas e no corpo de modo geral.

   De acordo com a Medicina tradicional Chinesa, as emoções estão diretamente relacionadas a determinados órgãos. Assim:
- A tristeza afeta os Pulmões e o Intestino Grosso;
- A raiva afeta o Fígado e a Vesícula Biliar;
- O medo afeta os Rins e Bexiga;
- A preocupação afeta o Estômago e o Baço/ Pâncreas;
- A euforia afeta o Coração e o Intestino Delgado.
   É fundamental chegar à origem do problema, conscientizando a pessoa dos fatores que desencadearam a somatização e, principalmente, dar suporte para modificar esse padrões de pensamentos, sentimentos e comportamentos.
   Para ajudar nesses processos, nós utilizamos as técnicas de Aromaterapia, Cromoterapia, Florais, Reiki, Acupuntura Auricular, para combater o estresse, a ansiedade, o nervosismo e a depressão.
   O Relaxamento, a Hipnose e a Regressão (de Memórias e de Vidas Passadas), ajuda na “Reprogramação Mental”, atuando diretamente no inconsciente da pessoa, modificando os fatos interpretados como negativos, seja desta vida ou de vidas passadas.
   Nossa Alma traz as memórias de todas as encarnações que ficam registradas em nosso inconsciente e em nossas células (memória celular). Muitas vezes as manifestações de sintomas não tem origem na vida atual. A pessoa apresenta certas manifestações somáticas e após inúmeros exames clínicos constata-se que não há uma causa física e sim, emocional. Quando tratados em nosso consultório, verificamos que a origem dos problemas está justamente em Vidas Passadas. A pessoa nada mais faz do que somatizar as doenças físicas ou emocionais vividas em outras vidas, ou seja, tende a repetir ou a reviver as moléstias ou sintomas que estão registrados em seu inconsciente.
   Não se deve de forma alguma, negligenciar o tratamento médico convencional. Porém, o tratamento psicoterápico atua diretamente no emocional. Isso contribui para uma melhora no comportamento físico e emocional da pessoa e, conseqüentemente, em sua qualidade de vida. Uma pessoa equilibrada emocionalmente tende a se relacionar melhor e a conviver melhor, principalmente consigo mesmo. Torna-se mais produtiva e capaz de evoluir afetivamente, profissionalmente e socialmente!
   Devemos superar os problemas, lidar com as insatisfações, ter consciências das nossas emoções e atitudes, respeitar os limites do próprio corpo e acima de tudo, nos amarmos muito, pois o Amor é o melhor remédio da Alma e do Corpo! Afinal, mente sã, corpo são. Infelizmente muitas pessoas acabam somatizando muitas doenças devido ao descontrole emocional.
   Esse tipo de pensamento ou sentimento gera um padrão negativo de vibração. E essa vibração acaba gerando problemas tanto fisicamente como espiritualmente, pois acaba agindo como uma porta aberta para a entrada de energias negativas, como: obsessores, encostos e até mesmo perturbações por magias negras.
   É importante melhorar as energias mental, física, espiritual e livrar-se dos pensamentos e sentimentos inadequados, que atrai a amargura, a tristeza e a insegurança.
   Também é preciso livrar-se das energias negativas espirituais como feitiços, magias, inveja, olho-gordo, competição destrutiva, etc…
   Ambientes e pessoas negativas, invejosas, atrasam a sua vida, se possível, evite tais ambientes e pessoas, caso não seja possível, aprenda a lidar com isso, se protegendo, se energizando e, principalmente, transmutando tais energias negativas.
   Muitas pessoas sofrem de obsessão e desconhecem tal fato, ou seja, sentem-se incomodadas, estranhas, apáticas, irritadas, confusas e somatizam doenças inexplicadas. Isso geralmente acontece quando essas pessoas estão sendo energeticamente sugadas por determinados espíritos, isto é, pessoas que já desencarnaram e que por alguma razão estão obsediando essa pessoa. Neste caso, é importante detectar o problema e trabalhá-lo, para doutrinar e encaminhar este espírito e libertar a pessoa dessa influência negativa e dos sintomas indesejados e inexplicados.
   Portanto, para quem vive uma situação assim, ou conhece alguém que esteja passando por isso, é preciso tomar artitude e buscar ajuda o mais rápido possível, buscar um profissional apto a detectar o problemas e encaminhar a pessoa, de acordo com a necessidade, para o tratamento mais adequado, seja na área emocional, física ou espiritual.  Só assim a cura será possivel!
Maria Barthaly

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